Hoje, porém, eu vou listar as personagens que deveriam entrar na franquia "Disney Princess", mas não entraram e o por quê.
Para você que não sabe, "Disney Princess" é a marca mais popular entre meninas de três a seis anos de idade no mundo ocidental. Pela sua onipresença na infância, a franquia tem recebido críticas das feministas por reforçar os papéis de gênero feminino, e a Disney tem respondido com a inclusão de princesas mais girl power. Também tem ocorrido polêmicas por causa da exclusão ou branqueamento de heroínas não-brancas da franquia.
Alice ("Alice no País das Maravilhas" - 1951)
Alice estava presente em uma vasta linha de produtos das Disney Princess, entre elas, na linha de bonecas Playmates Disney Princess e Storybook Little Dolls. Ela também foi uma das princesas de coração no famoso jogo Kingdom Hearts.
No entanto, Alice nunca entrou para a franquia, servindo somente como "princesa de teste".
Sininho ("Peter Pan" - 1953)
Originalmente, Sininho (nome original de Tinker Bell) era uma das princesas da franquia, mas a produção da Disney Consumer Products acabou decidindo que ela não se encaixava na mitologia da linha, e ela foi retirada.
Atualmente, ela faz parte da franquia "Disney Fadas".
Eilonwy ("O Caldeirão Mágico" - 1985)
Embora seja uma princesa de berço, Eilonwy não faz parte da linha oficial das Disney Princess, isso acontece, pelo fato de que seu filme teve um desempenho muito fraco nos cinemas.
Esmeralda ("O Corcunda de Notre-Dame - 1996)
Até 2008, Esmeralda de "O Corcunda de Notre-Dame" era parte da linha oficial de Princesas da Disney, até que misteriosamente a Disney retirou ela da franquia. Os fãs tem dado algumas sugestões sobre sua saída, como o fato de ela ter uma "pose sensual" no filme e não nascer na realeza ou em uma família honrada, como ela é uma cigana.
Em 31 de janeiro de 2014, Laura Shortridge do "Women24", uma comunidade da África do Sul feita por mulheres, falou sobre o assunto. Ela considerou injusta a exclusão da personagem e opinou que a Disney pode ter retirado Esmeralda por que uma personagem "muito selvagem, responsável pela própria sexualidade, franca, e sempre com os pés descalços, não poderia ser vista ao lado de uma linha de meninas sorridentes em vestidos com formato de esfera".
Em 7 de outubro de 2015, Jefferson Grubbs do "Bustle" também pediu para que a Disney inclui-se ela novamente como um membro oficial da "Disney Princesa" como ela era uma cigana, fazendo "a sua herança exata não ser facilmente perceptível".
Em 14 de outubro de 2015, Marietta Huaute do "Movie Pilot" fez uma matéria chamada "The Problem With The Disney Princess Lineup" ("O Problema com a linha Disney Princesa" traduzido literalmente para o português). Ela pediu para que a Disney coloca-se Esmeralda de volta na linha e disse que "ela era um excelente modelo".
Mégara ("Hércules" - 1997)
Ela apareceu em alguns produtos da franquia, mas nunca foi considerada uma princesa oficial.
Jane Porter ("Tarzan" - 1999)
Em novembro de 1999, Jane foi anunciada em uma revista Disney Princess do Reino Unido como a mais nova princesa da franquia. Ela continuou aparecendo na franquia até 2000, e depois, desapareceu.
Kida ("Atlantis: O Reino Perdido" - 2001)
Kida chegou a aparecer em um livro chamado "Kida - The Heart of Atlantis", com a marca da franquia. No entanto, ela nunca chegou a se tornar uma princesa oficial.
Giselle ("Encantada" - 2007)
Originalmente, Giselle estava para entrar na franquia, no entanto, a Disney decidiu para não colocar ela, pois teria que pagar os direitos de imagem da atriz Amy Adams.
As personagens Dot e Jessie, dos filmes "Vida de Inseto" e "Toy Story", ambos da Pixar, fizeram uma aparição na coleção de livros My Princess Collection, em 2003.
O caso de Anna e Elsa
Anna e Elsa eram esperadas a se juntar a franquia como 12º e 13º princesas em 2014, mas isto não aconteceu. A Disney Store afirmou que eles ainda estão pensando em como encaixar Elsa e Anna no grupo, especialmente porque Elsa é rainha, além de ambas estrelarem sua franquia própria com enorme sucesso. Os fãs tem especulado que a razão seria as críticas a Disney Princess como uma franquia antiquada que prejudicou a imagem de personagens femininas fortes, como Merida e Mulan, que foram repaginadas para entrar no grupo, gerando controvérsias.
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