“Superman – Entre a Foice e o Martelo”, ou “Red Son” (traduzindo: “Filho Vermelho”, no original), é um clássico das HQs escrito por Mark Millar e ilustrado por Dave Johnson e Kilian Plunkett – no Brasil, a HQ foi publicada em 2003, só para você ter ideia.
Porém, foi apenas agora em janeiro de 2015 que o clássico foi publicado pela primeira vez na Rússia, resultando em um sucesso inesperado.Para quem não se lembra, Guerra Fria foi um dos conflitos mais tensos da história da humanidade, mesmo que nem uma única bala tenha sido trocada (oficialmente) por qualquer um dos lados. Rússia e Estados Unidos tinham uma rivalidade pela predominação do mundo, além de um antagonismo enraizado na natureza dos dois países durante o período, o que fez o mundo se preocupar muito para uma possível guerra nuclear.Ao mesmo tempo, era impossível para ambos os países que ocorressem trocas culturais: quadrinhos e filmes americanos eram proibidos na Rússia e suas próprias produções não eram enviadas ao resto do mundo.Tanto que o lançamento de uma HQ americana, escrita por um escocês sobre um Superman russo fez um tremendo sucesso em seu lançamento.
Na história, ao invés de cair no Kansas, a nave kryptoniana com o bebê Kal-El acaba caindo em uma fazenda no interior da União Soviética, fazendo com que Superman se tornasse russo. Ele se tornaria também a principal arma de Stálin contra os Estados Unidos, que por sua vez dispunham do gênio Lex Luthor para se defender.Lançado pela editora Ázbuka, as edições já se esgotaram das prateleiras do país, fazendo que novas impressões já foram encomendadas. Isso só mostra como os quadrinhos vêm se tornando mais presentes para os russos, uma opção de leitura além dos livros clássicos.A mensagem de “Superman: Entre a Foice e o Martelo” não poderia ser melhor: Superman apenas desejava o bem de todos, não diferenciando americanos de russos. Essa a maior verdade que esta obra transmite!
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